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  Pernambuco quer atrair empresas de TI ao estado e pode iniciar guerra fiscal
24.01.2007

Fonte: IDG Now

São Paulo - Ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, que acaba de assumir o governo, vem a São Paulo para atrair novas empresas à região.

O governo de Pernambuco, em seu 24º dia após a posse, veio a São Paulo hoje para iniciar uma ofensiva de atração de empresas de tecnologia da informação (TI) ao estado. A atitude pode detonar uma nova guerra fiscal entre as esferas estaduais, todas com os governos renovados na última eleição.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ex-ministro da Ciência e Tecnologia na primeira gestão do governo atual, manteve há pouco encontro com dirigentes da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação) a fim de divulgar os atrativos da sua região às empresas do setor.

Segundo o presidente da Brasscom, Antonio Carlos Gil, no entanto, outros cinco estados, após saberem da iniciativa pernambucana, pleitearam o direito de realizar o mesmo tipo de encontro: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

O atual ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, também pernambucano, evitou falar em guerra fiscal e disse que "apoiaria qualquer outro governo que tivesse me convidado" a iniciativas como as tomadas por Pernambuco neste momento.

Além do Porto Digital, plataforma de negócios em fábricas de software e call centers que já existe há mais de cinco anos no estado, o governo de Eduardo Campos quer retomar o Parqtel (Parque Tecnológico de Eletroeletrônica), projeto para desenvolver um centro de empresas de hardware no estado criado em 1995, mas até hoje sem muitos avanços.

Além das citadas "vantagens geográficas" pela proximidade com mercados como o europeu, por exemplo, segundo Anderson Gomes, que dirige o Parqtel, Pernambuco quer atrair empresas pelo contingente de capital humano que tem em tecnologia e pela disposição do estado em estimular a atração de empresas.

No caso das que integrarem o Porto Digital, os incentivos envolvem redução de 60% do Imposto sobre Serviços (ISS), 10 anos de isenção de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e redução de 75% do ICMS para as que se instalarem em Recife - a queda chega a 85% para as que montarem estrutura no interior do estado.

Aristides Monteiro Neto, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, afirmou que se trata de "uma ação estratégica do governo" a ampliação do Porto Digital e a efetivação do Parqtel. O governo de Pernambuco, disse ele, não pretende desprezar setores tradicionais da economia local, como a cana-de-açúcar, "mas pretende incentivar a modernização desses setores" com os recursos de TI.


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